Estamos no Cobble Hill Park, um local famoso por seus restaurantes locais, vida sofisticada e interessante.
Esse local do Brooklyn tem escolas excepcionais.
Saíndo do Cobble Hill College, uma jovem de porte atraente e andar gracioso, desce as escadarias brancas. O sol alto reflete-se nas janelas quadriculadas do prédio. Jovens conversam tranquilamente, alguns à sombra das belas árvores do local, um casal passa rapidamente de bicicleta.
Apenas um homem, de seus 40 anos, barba grossa e cabelos grisalhos distoa do clima alegre do local.
Ele usa uma jaqueta preta fechada e calça jeans escuras. O forte sol parece não incomoda-lo.
Provavelmente a espera de alguém; pois se encosta ao lado de um belo carro vermelho Sport - Talvez um Infinity FX Turbo.
A jovem passa por ele despreocupada, sem notar o homem ou o carro. Contudo, o homem a fixava profundamente, absorvido por sua beleza e jovialidade. Seu batom vermelho, realçava seus lábios bem estruturados e seus lindos olhos claros e ela veste uma blusa branca e uma calça jeans boot cut, segurando uma bolsa cinza ao seu lado. Anda graciosamente e confiante.
Aparenta ter 18 anos, mas a idade da moça, pouco lhe importa. Ele a segue.
Ela entra em uma lanchonete, e pede um ‘Montain Dew’(Suco) e um ‘Quater Pownder With Cheese’ (lanche). Ao sair, minutos depois, o homem não está no local. Ela se dirige ao ponto de ônibus, na esquina da Warren Street.
Alguém a toca no ombro direito.
- E aí, eu não conheço você? Era o mesmo homem, que estava à frente da Cobble Hill College.
- Desculpe, eu não lhe conheço. Sua voz saiu tímida e insegura.
- Não diz que me esqueceu ? Esse ônibus vai demorar, eu te dou uma carona. Ele insiste.
- Eu não quero. Posso ficar em paz? Ela se afasta. Preferindo ignorá-lo.
- Que é isso linda, eu sou seu amigo. Tá com medo? O homem se mostra estúpido e inoportuno.
Um casal que está próximo se afasta do local. Querendo evitar problemas.
-Não vê que ela quer ficar sossegada ... Um rapaz solícito, interpõem-se no caminho dele.
E antes de terminar a frase leva um forte empurrão e cai desastradamente. O outro lhe desfere um pontapé na bariga.
- Deixa ele! Não é necessário brigar! A garota tenta ajudar o rapaz a se levantar, mas seu braço é agarrado com força.
- Ai droga! Para! Eu vou chamar a polícia.
- Qual é a tua garota! Eu brigo se quiser, e não vai ser você que vai ...
Nesse instante, de suas narinas, começa a escorrer dois filetes de sangue. Um choque intenso percorre todo seu corpo.
- ... o que é isso? ele passa o dedo pelo nariz e olha para a garota, de seus olhos brilham círculos fluorescentes, que o fazem recuar.
Uma voz ecoa pelo seu pensamento:
“ Acalme-se e vá embora, Rápido!”
Possuido por uma vontade estranha, ele sai e entra no seu carro. Acelerando violentamente.
- Me desculpe. Eu não conheço esse tarado, não sabia o que ia acontecer. Ela fala ao rapaz.
- Você está bem?
O rapaz a olhava discretamente, tinha olhos penetrantes e um belo sorriso. - Tudo bem. Só perdi um pouco da dignidade.
- Não, você é uma pessoa especial.
- Quer que chame a polícia?
- Não é necessário. Obrigada por estar ao meu lado, mesmo não me conhecendo. Lembre-se que estarei para lhe ajudar, sempre que você precisar.
Um pouco refeita do susto, ela lhe sorri.
Nisso, seu ônibus chega.
- Qual é seu nome?
- Renn. O rapaz tinha um sotaque perceptível.
- Eu sou Anne. Obrigada por tudo.
Os dois se despedem. Ela entra e acena ao rapaz.
Com seus olhos luzentes, ela sente, um acidente de carro, onde um homem terá graves ferimentos.
Annelise, segue para casa. Ela é também uma paranormal.
